Vivemos em tempos onde ser autêntico virou quase um slogan. Está em legendas de fotos, em bio de redes sociais, em frases de efeito nas rodas de conversa. Mas… o que de fato significa viver com autenticidade? Será que ser autêntico é só "ser diferente"? Ou é muito mais sobre ser verdadeiro?
A autenticidade, de verdade, não tem a ver com performar quem você acha que deveria ser, mas com sustentar — com carinho e coragem — quem você já é.
O peso de caber em moldes que não são seus.
Existe um estudo publicado no Journal of Counseling Psychology (Wood et al., 2008) que aponta que pessoas que vivem de maneira mais autêntica experimentam maiores níveis de bem-estar psicológico. Em outras palavras: ser você mesmo não é só bonito na teoria — é saudável na prática. O problema é que a gente cresce treinando o oposto.
Aprendemos desde cedo a caber. A agradar. A vestir o que esperam. A dizer o que não sentimos só pra manter a paz. A engolir versões inteiras de nós mesmos para não parecer "estranho", "exagerado", "diferente demais".
E cada vez que a gente faz isso, é como se dissesse para nós mesmos: "assim como eu sou... não basta."
Autenticidade não é sobre perfeição — é sobre presença
Ser autêntico não significa ter tudo resolvido. Não significa nunca mudar. Aliás, talvez a maior prova de autenticidade seja justamente a capacidade de se transformar sem perder a própria essência.
É se perguntar: → O que é verdadeiro pra mim hoje? → O que eu gosto de vestir? → O que eu gosto de falar? → Que história eu quero contar quando ninguém estiver olhando?
Autenticidade é a roupa que veste confortável por dentro, antes de caber bonito por fora.
A autenticidade pede coragem
Na Wora, a gente acredita que vestir uma ideia é quase tão íntimo quanto carregá-la no coração. Por isso, cada estampa que criamos, cada frase, cada conceito… nasce desse desejo: que as pessoas vistam com o corpo o que já habita na alma.
Autenticidade não tem a ver com ser perfeito — tem a ver com ser inteiro.
E a inteireza se constroi com verdade, com liberdade e — principalmente — com muita gentileza com quem você está se tornando.
Que a gente não se vista para caber. Que a gente se vista para se lembrar.
Se lembrar de quem sempre fomos.
Com carinho, Wora.